Antonin Gadal
A Obra de um Homem inspirado pelo Espírito
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O Cristianismo Cátaro


Seu cristianismo era uma “gnose”, um “conhecimento” dos mistérios divinos e uma pregação.
Seu chefe era o Verbo que ensina, e não o homem-deus que sofre.Como o Deus Salvador de Platão, ele salvava pela verdade, não pela expiação ou martírio.

O catarismo seguia até suprimir a cruz do sofrimento, ocultar o crucificado, velar com uma nuvem o Calvário.

Gnósticos, os cátaros tinham sido conduzidos a essa negação por sua concepção filosófica da origem das coisas.


A razão nunca pôde explicar a coexistência simultânea do infinito e do finito, de Deus e do mundo. Se o Espírito é o Ser, a matéria é o nada. Se o Espírito é o bem, a matéria é o mal, ou seja, o não-ser.

Deus, sendo o Ser infinito, a carne é apenas uma sombra, o mundo uma aparência, o destino um drama trágico, fantasmagórico!

Daí, conseqüências que modificam profundamente a teologia, a moral, a cultura e o comportamento. Basta-nos assinalar:

O Cristo cátaro não era um homem;seu corpo era luminoso e etéreo;

não há possibilidade de ele ter sofrido na cruz;na realidade, ele não foi crucificado no alto do Calvário e o cordeiro não foi de fato imolado no altar celestial do Apocalipse.


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