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Não é tanto o passado cátaro que Gadal quer fazer renascer, mas sim, encontrar aqui embaixo o elo que ainda faltava entre a herança iniciática dos cátaros e o presente.
Gadal aspira encontrar neste mundo seres que poderiam formar esse elo de ligação com o rico passado espiritual cátaro; homens e mulheres espiritualmente sensíveis e aptos a recolher esse “tesouro” interior, imaterial, dos cátaros, e a vivificá-lo no presente. Os verdadeiros herdeiros, conscientes de sua herança. |
Havia certamente, na França ou em outro lugar, homens de espírito aberto, cujas qualidades de alma e sabedoria os haviam tornado conscientes da única vida universal; seres que aspiravam a esse tesouro de luz imperecível e que amavam tanto a humanidade a fim de trabalhar para que ela o reconhecesse.
A. Gadal terminou por encontrá-los. Tratava-se de um homem e de uma mulher de origem holandesa: Jan Leene e Sra. H. Stock-Huyser.Haviam fundado na Holanda uma Escola de pensamento, uma fraternidade gnóstica, “a Rosacruz Áurea”.
Esse encontro histórico foi preparado em 1947, quando de uma viagem de J. Leene e da Senhora Stock-Huyser a Albi, ao “jardim das rosas”, vasto pátio fortificado de uma residência senhorial de frente para o Tarn. Esse encontro com Antonin Gadal aconteceu finalmente em 1956 em Ussat-les-Bains, no Ariège. Esse encontro selou, ao mesmo tempo, a aliança da Fraternidade do Santo Graal, dos cátaros e da Rosacruz. |
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